Os professores da rede estadual de ensino decidiram mais uma vez manter a greve da categoria, em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (3), no estacionamento da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Por unanimidade, os docentes disseram “sim” à proposta do comando do movimento, que já havia antecipado a tendência de continuidade da paralisação, que dura 84 dias. Fortalecidos após o desfile do 2 de Julho, avaliado como “uma vitória” da categoria e “uma prova do apoio da população”, os professores criticaram a postura do governador Jaques Wagner e entoaram músicas e paródias já conhecidas por quem acompanha as assembleias e protestos do grupo. Ao microfone, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) voltou a reclamar da “intransigência” de Wagner. “Será que ele vai esperar o 7 de setembro para sentar e negociar com a gente?”, questionou. Após a decisão, os professores se reúnem em grupos menores para planejar a agenda de atividades ao longo da semana, que incluirá um ato público com panfletagem na Praça do Imbuí, a partir das 9h do sábado (7). A próxima assembleia está marcada para a terça (10), mas reuniões extraordinárias não estão descartadas em caso de novas propostas do governo do Estado.
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