A maioria do Tribunal de Contas da Bahia (TCE) aprovou as contas do exercício de 2011 do governador Jaques Wagner na tarde desta terça-feira (12). Três conselheiros seguiram o relatório de Ridalva Figueiredo, que aprova as contas da administração estadual com recomendações. A relatora sugeriu, principalmente, que se crie um órgão de controle interno para o cumprimento das metas do plano plurianual e a diminuição da contratação através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Em seguida, o conselheiro Pedro Lino apresentou voto em separado pela reprovação das contas do governador. Ele voltou a criticar a situação da saúde no Estado e relembrou as auditorias feitas pelo órgão que constataram irregularidades nos hospitais geridos por Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) – como contração de empréstimos, sucateamento das unidades e irregularidades em contratos. "Costuma-se dizer que a saúde não tem preço, mas na Bahia ela tem e é superfaturada", frisou, ao também fazer desaprovações em relação à educação e segurança pública. Em seguida, os conselheiros Inaldo Araújo, Antonio Honorato e Filemon Matos seguiram o parecer de Ridalva. Por fim, França Teixeira finalizou a sessão com voto contrário às contas do governador, após classificar "deficiências" em diversos setores do governo, como a administração penal, o uso de deputados licenciados para assumir cargos públicos e a infraestrutura de transporte estadual.
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