Não surpreende a constatação do IBGE segundo a qual o Brasil exibia, em 2010, 11,42 milhões de pessoas vivendo em favelas em todas as suas modalidades, representando o elevado percentual de 6% da população do País. Não surpreende, mas envergonha. Surpreende mesmo, mas nem tanto, é que a Bahia lidere no País o quadro de favelados e é o estado nordestino com maior número de pessoas vivendo em tais circunstâncias. São 979.940 pessoas vegetando em aglomerados absurdos, subnormais.
A Bahia está à frente do Nordeste, região onde tem a maior economia. A região Sudeste concentrava, no levantamento feito, metade (49,8%) dos domicílios ocupados em aglomerados subnormais do País, “com destaque para os Estados de São Paulo (23%) e Rio de Janeiro (19%). A região Nordeste tinha 28,7% do total, a Norte 14,4%, a Sul 5,3% e a Centro Oeste 1,8%.” O número da Bahia, acima citado, se refere a uma comparação com o total da população do Estado, portanto é relativa. São Paulo tem mais porque é muito mais populoso e é a principal unidade federativa em termos de desenvolvimento econômico.
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