O esforço é grande para conseguir passar no vestibular de uma universidade pública federal. O mais ingrato dessa trajetória estudantil, no entanto, é ingressar no curso e dar de cara com a falta de laboratórios, salas de aula e até de bibliotecas.
Esse é o caso da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), uma das 20 universidades federais que tem as obras paradas porque empresas licitadas abandonaram os serviços por motivos diversos.
Segundo o jornal Estadão, o Ministério da Educação tem quase 2 milhões de metros quadrados de obras voltadas para a expansão e renovação das universidades federais. Mas, para a infelicidade de muitos estudantes e professores, 53 delas estão paradas.
"As construtoras que vencem as concorrências abandonam a obra logo depois de iniciá-la", explica o superintendente de Implantação e Planejamento da instituição, Vital Pedro da Silva Paz, em entrevista ao Estadão.
De acordo com o jornal, a mais atrasada da UFRB é a construção de uma biblioteca, na cidade de Cruz das Almas, que começou há três anos e tinha previsão de ser concluída em um ano. "O andamento da construção não chegou a 15% - e está na terceira licitação. Com isso, o valor da obra saltou de R$ 3,5 milhões para R$ 4,5 milhões", diz a divulgação.
A Construtora Macadame, de Feira de Santana, foi a última a abandonar as obras. A empresa havia vencido a concorrência em 2009, projetando o preço em R$ 4 milhões.
No ranking das obras paradas, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) ocupa o desanimador primeiro lugar. São nove, que incluem de prédios de salas de aula no câmpus de Garanhuns a laboratórios, auditórios e bibliotecas do câmpus de Serra Talhada. Todas foram iniciadas, nenhuma delas foi inaugurada.
* Informações: Jornal Estadão
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