O Congresso Nacional terá que analisar o possível desmembramento da Bahia, com a criação do Estado do São Francisco, composto por 173 mil quilômetros quadrados, um PIB de R$ 10 bilhões e formado por 31 municípios. “Somos 1,2 milhão de habitantes, mais que o Uruguai, estamos a uma distância média de mil quilômetros da capital e enfrentamos sérios problemas de infraestrutura”, destaca o deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), autor do projeto de decreto legislativo para criação do novo Estado mediante plebiscito; na esteira da recente aprovação, pela Câmara, de iniciativa que poderá resultar no desmembramento do Pará nos Estados de Carajás e Tapajós. Na Bahia, o novo Estado abrangeria os 14 municípios que compõem o Território de Identidade do Oeste, na chamada nova fronteira agrícola baiana (produzem e exportam soja e algodão, têm polos de fruticultura e crescem em agroindústria). Mesmo antes da formalização da proposta, já há opiniões contrárias na bancada baiana, a exemplo dos deputados federais Geraldo Simões (PT), Félix Júnior (PDT) e Sérgio Brito (PSC). Oziel Oliveira argumenta que o desenvolvimento a ser proporcionado vai compensar o custo administrativo. O projeto, que será apresentado no Congresso, já tramita na Assembleia Legislativa da Bahia.
* Informações: A Tarde.
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