Os médicos do Estado ameaçam decretar greve nas emergências dos hospitais públicos baianos, de acordo com o presidente do Sindimed, doutor José Cayres.“A insatisfação dos médicos é grande porque o governo não cumpre os acordos, paga um salário base de R$ 767 e uma gratificação que pode chegar até R$ 1300. Isso é inconcebível. Não dá para atrair médicos para trabalhar nas emergências”, alerta. Segundo Cayres, na noite do Natal, apenas um médico fazia plantão na emergência do Hospital Roberto Santos, o maior do seguimento no Norte e Nordeste.
Cayres ainda esbravejou contra a comissão formada pelos secretários da Administração, Manoel Vitório, e da Saúde, Jorge Solla. “É preciso que o governador atenda nossa reclamação. Ele colocou os secretários Solla e Manoel Vitório, que fizeram uma reunião em setembro e marcaram uma comissão de enganação, ô, uma comissão de negociação, que, em dezembro, ofereceu R$ 70 a mais no salário base”, revolta-se.
Sobre a greve, Cayres não define datas e justifica. “Esse é um trabalho que está sendo construído. Estamos ainda com expectativa que o governo tome posição. Não estamos querendo fazer greve porque queremos fazer greve. É preciso que o governo entenda ou vai esperar acontecer que nem o Ceará?”, questiona.
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