quarta-feira, 6 de julho de 2011

CAMACAN: Dezenas de famílias de sem teto invadem terrenos da Fazenda Camacan

CAMACAN - Dezenas de famílias ocuparam uma grande área de terra pertencente á Fazenda Camacan nos Fundos da Rua Boaventura Cavalcante no povoado de Leoventura.

Os posseiros fazem parte de 126 famílias de pessoas que moram de favor ou em casas de parentes e não possuem casa própria.

As famílias já conseguiram construir dezenas de taperas de madeira e palhas de coco na localidade e pretendem construir 160 barracos para morar.

Desde quinta-feira (6), os sem teto estão roçando, fazendo queimada e construindo os casebres nas imediações nos fundos de umas casa populares na avenida principal de Leoventura.

A iniciativa e mobilização partiu da Associação Casas Novas em Leoventura e pretende assentar o maior número possível de famílias carentes da comunidade no local.

A Senhora Iêda Barbosa Rocha, 50 anos, disse á nossa reportagem que mora no distrito de Leoventura a aproximadamente 35 anos, ela comentou que também ocupou um dos terrenos porque pretende fazer uma casa para suas filhas pois estas trabalham muito mas nunca conseguiram comprar uma casa.

Vanusa da Rocha Santos, falou que tomou a decisão de se juntar aos outros sem teto porque tem quatro filhos para criar, não tem marido nem condições de comprar um teto para viver com sua família e vive apenas com uma renda no valor de R$ 150,00 mensais.Todas estas pessoas são pessoas de baixíssima renda, outras são desempregadas e vivem apenas do bolsa família, programa do Governo Federal.

O vice presidente da Associação Casas Novas, Leandro Souza Santos, disse que espera uma breve negociação dos poderes Executivo, Legislativo e os proprietários da terra a fim de se resolver a situação. 

Ele destacou que as pessoas que ocuparam os terrenos são extremamente pobres. "Não deixamos pessoas que tem condições entrar conosco nestas terras, disse argumentando que a permissão foi apenas para quem realmente precisa de uma moradia.

No dia que os sem teto deram início a esta ocupação a reportagem de O Tempo Jornalismo procurou os proprietários dos terrenos, mais eles não quiseram se manifestar sobre o assunto.

* Informações: O Tempo Jornalismo (Agnaldo Santos)

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